Jair Messias Bolsonaro (PSL), de 63 anos, foi eleito neste domingo (28) para comandar o Brasil até 2022. Para conquistar pela primeira vez o cargo mais importante do Executivo nacional, o deputado federal derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno do pleito.
A vitória foi oficializada pouco depois das 19h20, quando mais de 94% das urnas já haviam sido apuradas e Haddad não tinha mais condições de alcançar Bolsonaro.
Na parcial que confirmou o resultado, o candidato do PSL somava mais de 55,2 milhões de votos, contra 44,1 milhões do petista. Restavam ainda ser apurados pouco menos de 8 milhões de votos.
A vitória confirma todas as pesquisas de intenção de voto, que apontavam Bolsonaro com ampla vantagem sobre Haddad e menor rejeição do que o petista. No primeiro turno, ele obteve quase 50 milhões de votos e avançou em primeiro lugar para a disputa final.
Trajetória
Nascido na cidade de Campinas, no interior de São Paulo, em 21 de março de 1955, Bolsonaro é ex-militar, foi vereador da cidade do Rio de Janeiro de 1989 a 1991 e está em seu sétimo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Em 2014, recebeu 464.572 votos e o foi candidato mais votado do Estado.
A carreira de Bolsonaro como militar começou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Depois, se formou na Academia Militar das Agulhas Negras. Entre 1979 e 1981, ele serviu no 9º Grupo de Artilharia de Campanha, situada na cidade de Nioaque (MS), onde integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista.
Em 1986, se formou no curso de educação física na Escola de Educação Física do Exército. Três anos mais tarde, liderou um protesto contra os baixos salários dos militares.
Ao infringir o regulamento disciplinar do Exército, ficou preso por 15 dias. No ano seguinte, novos atos de indisciplina ocorreram e foram atribuídos a Bolsonaro e outros militares que foram julgados e inocentados pela Justiça Militar. Em 1988, foi para a reserva e deu início à carreira política.
Ascensão à Presidência
A decisão de Bolsonaro de disputar o cargo mais importante do Executivo aconteceu em 2014, após a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A defesa do antipetismo garantiu ao capitão visibilidade nas redes sociais e foi convidado pelo PSL (Partido Social Liberal) para disputar a vaga para o Planalto.
Para a disputa do primeiro turno, a coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” ganhou apoio do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), do futuro vice-presidente, general Hamilton Mourão.
No dia 7 de outubro, Bolsonaro obteve mais de 49,3 milhões de votos, sendo 113.690 fora do Brasil. Para o segundo turno, coube a ele administrar a vantagem de mais de 18 milhões de votos sobre Haddad, que foi o escolhido por 31,3 milhões de eleitores no primeiro turno.
Atentado
Durante um ato de campanha no dia 6 de setembro, Bolsonaro foi esfaqueado na região do abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O atentado perfurou o intestino grosso e delgado e fez com o que o candidato perdesse 2,5 litros de sangue.
Após passar mais de 20 dias internado, o pesselista recebeu alta e foi para o Rio de Janeiro se recuperar em casa, de onde centralizou a reta final da campanha e gravou alguns dos vídeos apresentados no horário eleitoral.
Fonte: Portal R7
Jair Messias Bolsonaro (PSL), de 63 anos, foi eleito neste domingo (28) para comandar o Brasil até 2022. Para conquistar pela primeira vez o cargo mais importante do Executivo nacional, o deputado federal derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno do pleito.
A vitória foi oficializada pouco depois das 19h20, quando mais de 94% das urnas já haviam sido apuradas e Haddad não tinha mais condições de alcançar Bolsonaro.
Na parcial que confirmou o resultado, o candidato do PSL somava mais de 55,2 milhões de votos, contra 44,1 milhões do petista. Restavam ainda ser apurados pouco menos de 8 milhões de votos.
A vitória confirma todas as pesquisas de intenção de voto, que apontavam Bolsonaro com ampla vantagem sobre Haddad e menor rejeição do que o petista. No primeiro turno, ele obteve quase 50 milhões de votos e avançou em primeiro lugar para a disputa final.
Trajetória
Nascido na cidade de Campinas, no interior de São Paulo, em 21 de março de 1955, Bolsonaro é ex-militar, foi vereador da cidade do Rio de Janeiro de 1989 a 1991 e está em seu sétimo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Em 2014, recebeu 464.572 votos e o foi candidato mais votado do Estado.
A carreira de Bolsonaro como militar começou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Depois, se formou na Academia Militar das Agulhas Negras. Entre 1979 e 1981, ele serviu no 9º Grupo de Artilharia de Campanha, situada na cidade de Nioaque (MS), onde integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista.
Em 1986, se formou no curso de educação física na Escola de Educação Física do Exército. Três anos mais tarde, liderou um protesto contra os baixos salários dos militares.
Ao infringir o regulamento disciplinar do Exército, ficou preso por 15 dias. No ano seguinte, novos atos de indisciplina ocorreram e foram atribuídos a Bolsonaro e outros militares que foram julgados e inocentados pela Justiça Militar. Em 1988, foi para a reserva e deu início à carreira política.
Ascensão à Presidência
A decisão de Bolsonaro de disputar o cargo mais importante do Executivo aconteceu em 2014, após a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A defesa do antipetismo garantiu ao capitão visibilidade nas redes sociais e foi convidado pelo PSL (Partido Social Liberal) para disputar a vaga para o Planalto.
Para a disputa do primeiro turno, a coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” ganhou apoio do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), do futuro vice-presidente, general Hamilton Mourão.
No dia 7 de outubro, Bolsonaro obteve mais de 49,3 milhões de votos, sendo 113.690 fora do Brasil. Para o segundo turno, coube a ele administrar a vantagem de mais de 18 milhões de votos sobre Haddad, que foi o escolhido por 31,3 milhões de eleitores no primeiro turno.
Atentado
Durante um ato de campanha no dia 6 de setembro, Bolsonaro foi esfaqueado na região do abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O atentado perfurou o intestino grosso e delgado e fez com o que o candidato perdesse 2,5 litros de sangue.
Após passar mais de 20 dias internado, o pesselista recebeu alta e foi para o Rio de Janeiro se recuperar em casa, de onde centralizou a reta final da campanha e gravou alguns dos vídeos apresentados no horário eleitoral.
Fonte: Portal R7
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